quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Saudade do ano que vai começar.

Não fiz nenhuma listinha. Não quero ficar mais magra, mais “rica”, mais isso ou aquilo. Não faço planos de entrar para uma academia ou comprar qualquer coisa.

Quero um ano de crescimento. E só.

Desejo escrever melhor, abraçar melhor, sorrir melhor, agradecer melhor, trabalhar melhor, cuidar melhor. Ser o melhor de mim. (Uma espécie de edição revista e ampliada.)

Quero o equilíbrio, as pessoas certas, as dores certas, as atitudes certas. Mesmo querendo o certo, desejo a imperfeição dos momentos em que Deus escreve por linhas tortas. (Tem hora que o desespero faz até a gente pensar que Ele nem tem coordenação motora.)

Quero, ainda, sangue no olho e, ao mesmo tempo, um olhar puro pra todas as coisas.

Quero esse ano como nunca quis nenhum ano. Já amo 2008 ao ponto de sentir saudade dele. Tenho certeza que ele guarda meus melhores sonhos. (São muitos.)

Não saio de 2007 sem olhar para trás. Agradeço a Deus pelo equilíbrio e pela capacidade de me manter com esperança e muita fé, apesar de tudo. Mas dá licença, 2007, preciso agora me preparar para o que vem pela frente. Quero um ano bem 2008! Do tipo que deixa saudade.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

25 de dezembro

Se não tiver neve, tome a água mais geladinha de todos os tempos.

Se não tiver lareira, acenda seu melhor sorriso.

Se não tiver chaminé, deixe a porta bem abertona.

Se não tiver panetone, faça aquela rabanada. (Mas deixe bem longe do Enzo, pelo amor de Deus!)

Se não tiver “todo-mundo-junto”, sinta a energia de quem não está presente.

Se não tiver o CD da Simone, dê graças a Deus.

Se não tiver árvore de Natal, comece a plantar bons sentimentos no coração.

Se não tiver presente, passe a acreditar no Bom Velhinho no próximo ano.

Pra tudo há um jeito. Agora, se não tiver um pouco de Deus nisso tudo, é hora de começar a pensar no verdadeiro significado do Natal.

Muito amor pra você.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A colecionadora de frases – Parte II

PROMESSA É DÍVIDA! (COMEÇO COM UMA GRANDE FRASE.)
AGORA É SÓ CURTIR! BEIJOS!

Cheio de Deus não temo o que virá, pois venha o que vier, nunca será maior que minha a alma. (Fernando Pessoa)

Bendito aquele que sabe dar aos seus filhos asas e raízes.

A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer. (Mário Quintana)

As boas oportunidades vêm vestidas com macacão de operário.

Águas mansas não fazem bons marinheiros. (Provérbio Indiano)

Sonhar é acordar-se pra dentro. (Quintana)

Acreditar em algo e não vivê-lo é desonesto. (Mahatma Gandhi)

Um lugar-comum é tão poluente quanto pilhas e baterias de celular.

Falar não é somente comunicar. É se comprometer com a direção do timbre.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

O amor é quando a gente mora um no outro. (Mário Quintana)

A maior dor do vento é não ser colorido. (Mário Quintana)

Duas palavras abrem qualquer porta: puxe e empurre.

As pessoas não morrem, ficam encantadas. (Guimarães Rosa)

A melhor coisa que você pode fazer por uma pessoa é inspirá-la. (Bob Dylan)

É preciso muito tempo para se tornar jovem. (Pablo Picasso)

A arte não reproduz o que vemos. Ela nos faz ver.

Me diga qual é o toque do seu celular que eu direi quem tu és. (Irineu Santiago)

Um erro gera uma seqüência de erros irreparáveis sempre numa trajetória infinita. (Manoel Eduardo)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A colecionadora de frases

“Enquanto não considerarmos a oração necessária para nós, do mesmo modo que o pão e o ar para a vida, permaneceremos incapazes, vazios, volúveis”, esta é a última da coleção. É uma frase do bem-aventurado Tiago Alberione. Recebo frases como esta por meio de boletins diários da Ordem dos Paulinos (congregação criada por ele). É uma boa forma de começar bem o dia. Tem outra que acho muito linda (dele também): “Quem reza fica iluminado, confortado, recuperado, santificado”. Essa eu recebi no comecinho da semana passada.

É assim, vou lendo, ouvindo, selecionando e guardando. Acho até que algumas frases aparecem por que Deus quer me fazer refletir sobre algo, me confortar, me fazer rir e até despertar um lado poético que ando desejando encontrar. Essas maravilhas surgem, de repente, no meio de uma música, em e-mails, revistas, livros (e não precisam ser de auto-ajuda), nas conversas do dia-a-dia, nos “nicks” de MSN (Amandinha Viana -diga-se de passagem - é grande colaboradora. A última que anotei do nick dela foi: “A poeira é só a vontade que o chão tem de voar.” Per-fei-ta!) As fontes são bem diversificadas. Algumas frases vêm até em biscoitos da sorte. (Fico sempre ansiosa quando peço comida chinesa.)

Preciso dizer que meu passado como colecionadora me condena. Na adolescência fiz algumas tentativas. Primeiro veio a coleção de papel de carta, depois a de calendário e, por último, as de recortes com fotos do Grupo Dominó. (Eu era mesmo uma alienada.)

Agora posso afirmar que coleciono algo “de vergonha”. Bacana também é que, diferente de alguns tipos de coleções, minhas frases não amassam, não arrancam as tiras e nem ocupam muito espaço. E é porque tenho muuuuuuuuuitas. Nem sei quantas. (Nunca parei pra contar.) O certo é que quanto mais, melhor. Diferente das outras coleções, também não ando buscando nenhuma raridade. (Sinto até prazer em dividir as frases que já tenho. Se é que alguém se interessa.) Acabo, inclusive, de ter uma boa idéia. Vou postar algumas delicadezas da minha linda coleção. Vai como um carinho de Natal. Aguarde na próxima postagem. Promessa é dívida!

(Ei, acabo de ver que a minha Amanda mudou o nick dela. Agora é: APONTA PRA FÉ E REMA. Lindo, né? Essa eu já guardei.)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Então é Natal. E o que você fez com o CD ou o vinil da Simone?

Natal combina com tudo o que é bom. Mas “vamo” combinar, não dá mais pra ouvir as músicas da Simone. (Esse é o lado B do Natal.)

Aí se vou ao shopping, BATE O SINO PEQUENINO. (Volto pra casa ou faço o que tinha que fazer?)

Aí estou toda compenetrada no supermercado e toca NOITE FELIZ. (Tudo bem! Compro só uma parte da lista. Volto depois. Prometo!)

Aí ANOITECEU, O SINO GEMEU e eu “satisfeita toda” gemendo enquanto a manicure arranca uns “bifes” das minhas unhas, no salão de beleza. (E a Simone curtiiiiiiiiiindo!)

E na sapataria só toca, DEIXEI MEU SAPATINHO, NA JANELA DO QUINTAL... Só tenho uma coisa a dizer: nem sempre quem anda nos quintais nas madrugadas de dezembro é Papai Noel, viu, Simone? (É um perigo deixar sapatinho assim de bobeira.)

Agora, a pergunta que não quer calar. Quem é mais popular no Natal: a Simone ou o Papai Noel? Eu acho que é a Simone. SIN-CE-RA-MEN-TE.

Fiz até uma pesquisa na internet. Esse CD de Natal é mais ou menos do tempo que a bichinha cantava EU TÔ QUE TÔ. Na época, a colega arrasava no Kolene de tanto cabelo que tinha. (Tá, confesso, menti. Não fiz pesquisa nenhuma. Mas uma coisa é certa, o cabelo dela era uma moita.)

Uma dica, Simone: que tal darmos (desculpa a intromissão) um up-grade nesse álbum? BATE O SINO em ritmo de funk fica mais moderno.

E vamos alterar a letra, também. Aquela outra fica assim: “Deixei meu All Star (ou minhas Havaianas...Veja o que fica mais sonoro.), na janela do quintal...”.

Ihhhhh, me empolguei! Tô cheinha de idéias agora... Me liga, Simone!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O anjo e o dragão

Ela carregava um dragão nas costas. E se orgulhava dele.

Era uma forma de se sentir única. Diferente. Gostava disso.

A figura tatuada era o oposto da Renata. Ela era levinha. Sorria muito fácil. Acho até que, diante do sorriso dela, o dragão se encolhia de tanta vergonha.

Além de leve, Renata era colorida. Algumas de suas telas (leves e coloridas) demonstravam bem sua sensibilidade. Acho que essa era a sua melhor forma de expressão.

Na última vez que nos vimos ela me apresentou o tal dragão. Seus olhos brilhavam de satisfação e eu saí da sua casa feliz ao vê-la leve como sempre.

Essa foi nossa despedida. Nem teve um abraço mais apertado. Foram só beijinhos e tchauzinhos bem fajutinhos, desses que são dados quando temos a certeza de que “logo mais a gente vai se ver de novo”.

Agora, ela virou anjo... (Esses cabelos de cachos nunca me enganaram, viu ?!) Seguiu em paz com o seu dragão. Ficou a saudade e a sensação de que a gente poderia ter conversado mais, se abraçado ... Ah, e faltou dizer que eu gostava muito de você!

Mas vá lá, minha lindinha! Faça bonito! De repente as nuvens podem se transformar em massa de modelar e o céu uma grande tela pra você brincar a valer.
Vou ficar daqui, olhando pra cima!