sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Gosto de Briefing bem passado.

Gosto de tudo bem passadinho.

Nada de carne com gosto de sangue, roupa amassada ou briefing sem informação. Por favor!

Dos três, o pior é digerir briefings empurrados “goela adentro”. Do tipo que o atendimento passou 8 horas com o cliente, mas resolveu resumir tudo em oito linhas. (Tem sal de fruta, Serginho Groisman?) E não adianta chorar, morrer. Eles querem que você seja inteligente o suficiente para entender as entrelinhas.

Ahhhhhhh tá, não é só publicitário que acessa o Bloguinho. Então, vou explicar: o briefing é a matéria-prima da criação, informação bruta. No ponto da gente lapidar. Por isso o briefing precisa ter tudo, inclusive aquilo que o atendimento acha “nada a ver”. (Acho muito chique falar: vou estudar o briefing! Ô, frescura!)

Mas tem gente que tem mania de simplificar. (Ou complicar?) Já teve quem me entregasse um cartão de visita jurando que se tratava de um briefing. (Sério?) Ah, também recebi o endereço de um site e uma pilha de revistas com o seguinte complemento: “Veja o que é isso e faça um institucional bem lindo. O cliente é exigente.”

Só sei que adoro saber exatamente o que “falar” quando escrevo. Tenho sempre as informações completas das “bobagens” que "digo". Fico soltinha, enchendo meus textos de “nada a ver”. Mas como sou eu quem aprova, fica fácil né? (He he!)

Agora, encontrar a solução de um problema e, na maioria das vezes pra ontem, com briefings que mereciam ser cozinhados por mais duas horas, fica difícil. Ei, atendimento, quero um briefing bem passado. Ligeeeeeeeiro!

P.S: Nem acredito que escrevi esse texto. Tô com o coração apertado por conta do meu paizinho! Vai passar!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Aceito.

Eles disseram isso há 43 anos. Tiveram só uma festinha informal. Bem simples. De nobre mesmo, só o sentimento e as alianças de ouro.

A roupa dela não tinha véu, nem grinalda. Aliás, pouco lembrava uma noiva, a não ser pela cor do vestido que usava.

Só sei que 43 anos se passaram e hoje eles estão entendendo melhor aquele texto que diz: “Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença.”

Nos últimos 33 anos, fiz parte da vida deles. Recordo-me da alegria do nosso convívio quando eu ainda morava com eles. Família é coisa linda mesmo! É, também, um casamento. Tem que haver muita coragem e desprendimento para construir um dia-a-dia saudável.

Outro dia os ouvi falando que se casariam outra vez e achei isso muito lindo. O ACEITO ficou fortemente nas entrelinhas. Acho até que, apesar de não ter sido dito, foi o ACEITO mais sonoro que eu pude ouvir. E o mais sincero, também. Sinal de que o amor também se fortalece nas dificuldades.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Cabana, casinha na árvore ou ficar detrás da porta?

Pode ser uma cabana feita de lençol ou uma casinha em cima da árvore preferida. Tudo vale. Às vezes dá vontade de sumir, ter um esconderijo. Quando a gente é criança isso fica mais fácil. Ficar atrás da porta já resolve. (Existe forma mais fofa de se desconectar de tudo?)

O nome pra isso é FUGA. É uma forma de se distanciar dos problemas, do que incomoda, do que não faz feliz.


Nos desenhos animados isso é ainda mais fácil. De repente o personagem tira do bolso um desenho escuro, oval, joga no chão e entra nele, evapora. (Viva o lúdico!)

Ando tentando encontrar refúgios em mim. (Seria ridículo alguém me encontrar debaixo da cama, por exemplo.) Me desligo escrevendo, trabalhando, ouvindo música, lendo um bom livro, rezando, ou, simplesmente, fechando os olhos e buscando meu mundo perfeito.

A doença do meu pai está sendo, ultimamente, o grande motivo das minhas fugas. Quero, por exemplo, passar todo o tempo do mundo com ele e, ao mesmo tempo, ficar só comigo. (Olha que paradoxo!) Me consumo ou ver as dores e dificuldades dele. Não sei o que fazer para ajudar. Não sei o que falar. Não sei. Simplesmente não sei. Deviam ensinar isso na escola. (A gente nunca sabe quando vai passar por uma situação como essa.) Mas já aprendi que isso é coisa para a vida ensinar. As aulas têm carga-horária de 24 horas por dia. Sem direito a férias. É bom não cochilar.

A vida tem me ensinado, por exemplo, que é preciso ficar atenta pra não se desconectar por muito tempo. A grande verdade é que, pior do que encarar a dor, é sentir a sensação de vazio por ter deixado de viver o dia-a-dia. A gente tem dias perfeitos, legais, mais ou menos, péssimos e outros que nem deveriam ter existido. Pras últimas opções aí, vale apelar para as cartas, aos universitários ou, ainda, aos refúgios. Por favor, amigo, se você me encontrar atrás de alguma porta, não me leve a mal.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Jeane, agora é a sua vez de ir para o Confessionário.

E começa hoje o Big Brother Brasil.

Em seqüência vem a pergunta: Isso vai me transformar numa pessoa melhor?
(A resposta a gente já sabe.)

E agora? Desligo ou assisto?

Se eu não souber quem ficou debaixo do edredom com o bonitão da casa, vou para o paredão?

Se eu conseguir fazer o Enzo desistir de assistir ao DVD do Tom e Jerry (pelo menos por uma noite) viro a líder da semana?

Decidi que vou votar no Bial. Ele sim é Big! O cara até consegue agregar um pouco de cultura em um ambiente em que o tamanho da bunda é o que importa! (E não é que tem umas bem grandes sem celulite?)

E aqui em Teresina não se fala em outra coisa: tem piauiense, que nasceu em Timon-MA e que mora na França, nessa história. (Que meda! Eu falei meda, não, merda!)

E é o seguinte, Bial, eu adooooooooooro a fulaninha. Não tenho nada contra ela, sabe? Só que eu tenho que votar em alguém... (Adoro esse texto!)

Voltando a falar no Bial, acho que vou imunizá-lo. Lindo, te passo o colar de anjo. Aliás, Bial, você na verdade é um “santo”. Vou dar uma “espiadinha” hoje só pra te ver.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lembrancinhas que ficam na memória

Sou uma pessoa muito esquecida. Viciadíssima em agendas e listinhas. (Sem elas perco o norte.)

Minha mãe, tentando me ajudar, até me apresentou “a solução” para esse GRANDE problema: Ginkgo Biloba. (De cara gostei do nome.) Ele serve para um monte de coisa (não lembro bem, mas é meio dez em um). Ah, melhorar a memória é uma das “promessas” do tal remédio. (Detalhe: ando me esquecendo de tomar os comprimidos. Comédia!)

Apesar de ser extremamente esquecida, tenho uma memória emocional aguçadíssima. (Até penso que minha cabeça fica no coração.) Tudo isso é pra dizer que, apesar do Natal ter acontecido ontem, o que mais ficou dessa data foi o carinho dos amigos. O mais recente chegou ao meu trabalho por meio de um motoboy. A “encomenda” veio em uma caixa branca delicadamente decorada por quem enviou. (Minha Josélia querida!) Na descrição do conteúdo vinha: “contém 1 envelope e meu copo preferido”. Nem precisa dizer que eu PI-REI. Achei muito legal ganhar o copo preferido de alguém. Tipo, usadinho mesmo e cheinho de digitais. Isso é muitíssimo bacana!

Realmente tenho amigos que entendem bem o sentido de uma amizade verdadeira. Luri me presenteou com uma borboleta e, ainda, com sua nobreza. (Como diz a Lis: Luri, você é muito nobre!) Lis me deu uma colher-de-pau, que não vou ter coragem de usar nunca de tão delicada que é. (Ela adora surpreender. Tudo que vem dela tem um pouco de história.) Carvalho me emocionou com um livro que fala sobre amizade. (Carvalho, preciso cuidar mais de você!) Jesus me deu outro livro para ajudar a aliviar meu coração. (Jesus, seu brilho é muito maior que os “strass” daquela sandália.) Rômulo, me deu a trilha sonora para 2008: um CD com as melhores dos Los Hermanos. (Rominho, vamo “apontar pra fé e remar”. Te amo!) Aí, vem o copo preferido da Josélia. (O que eu faço contigo, pessoa linda?)

Faltou “falar” de todas as mensagens lindas que li e ouvi. São lembrancinhas que ficam forte na memória. Já disse que minha cabeça fica no coração, né?

Pra todo o resto, Ginkgo Biloba nela! (Não nasci pra guardar números, formatos de anúncios e nem informações de briefing.)