sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nem morta!

Não quero nunca...

Morrer de frio.

Morrer de vergonha.

Morrer de medo.

Morrer de saudade.

Morrer de preguiça.

Morrer de inveja.

Morrer de sono.

Se eu pudesse escolher o melhor jeito de partir, seria MORRENDO DE RIR.

Fui!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Quero uma LOVE


Amo foto e não tenho máquina. Nem digital. Aliás, minto, lá em casa tem uma Kodakossauro Rex. Conhece? (Não. Claro que não, né?) É um modelo muuuuuuuito antigo que precisa de filmes. Na verdade, essa é do tipo que adoooora fazer surpresa! A pessoa espera até “bater” a 36ª pose para mandar revelar e muitas vezes ainda é obrigada a escutar: “só prestaram 30 poses”. Ou: “queimaram todas”. (Como assim? Queimaram? Nossa, mas eram justamente as fotos da minha formatura!)

Até que as digitais vieram com tudo. Detalhe: sem filme e sem surpresa. Você faz a pose e logo em seguida vê o resultado. (“Não, vamos tirar outra! Saí dormindo”. “Nã, fiquei esquisita. Tira outra!”. E por aí vai...)

A novidade é boa, mas banalizou a coisa da foto. Não é preciso mais nada, nem um bom motivo para fotografar. A toda hora você pode posar e ver o resultado. E, detalhe: todo mundo agora virou fotógrafo. Com um pouco de sorte e alguns pixels a mais é possível ter o mais belo pôr-do-sol de todos e arrasar.

Engraçado mesmo foi conversar outro dia com um amigo publicitário, diretor de arte. Orgulhoso ele tirou da carteira a foto da filha de 3 anos. Menina linda, por sinal, mas toda “photoshopeada”: cor do cabelo, dos olhos, dos dentes. Deu vontade de perguntar: como é ela mesmo? (É isso. Tão mascarando até as maravilhosas imperfeições das crianças.)

Conclusão: todo mundo fica bem na foto. Não tem mais aqueles olhos vermelhos horríveis, lembra? Não tem mais gente com ruga. Não tem mais pele manchada. É todo mundo meio capa de revista. Beleza, né? (As feias que me perdoem, mas a digital e o photoshop são fundamentais).
Mas quer saber? Eu amo mesmo é uma LOVE. Lembro-me de uma viagem que fiz ao Rio de Janeiro com uma na bagagem. A bichinha era descartável, mas funcionava direitinho (Alguém lembra dela?). Era só revelar e ganhar outra no ato. Bacana também era poder distribuir as duas fotos menores que vinham coladas na foto grande. Era sempre uma farra.
Mas tudo bem, eu sei que tudo passa e, pra não queimar minha imagem de mulher moderna, vou aderir sim à máquina digital, como já aderi ao notebook (meio relutando). Diga, XIS, vai!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Uma jovem senhora infantil


E eu me assumo infantil.
Completamente regredida.

Boba para quase tudo.
Besta até dizer chega.

Mas não sou uma regredida solitária.

Tenho amigos tão infantis quanto a Maísa do SBT.
Só fico séria quando não sou compreendida. Aí, meu caro, fico no padrão. Do jeito da maioria.

Porque exigir de uma mulher de 34 anos, casada e mãe de família, a seriedade que beira a hipocrisia? E se eu não tiver vontade de falar coisas sérias? E se eu quiser ser uma jovem senhora infantil?

Eu tiro fotos com nariz de palhaço, dou risada alta quando não posso e me visto do jeito que eu quero me ver no espelho. Não espero aprovação de ninguém. Sou infantil por opção.

Meu espírito é aberto para a alegria. Para as brincadeiras que só incomodam os chatos.

Na verdade, sou uma criança grande de alma leve. Aliás, nesse momento, preciso de um pula-pula urgente. E quer saber? Se Deus quiser, um dia eu ainda vou à Disney.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Igual, mas diferente.

Outro dia, Enzo brincava concentrado com seus carrinhos.
Quando viu que eu me aproximava, parou a brincadeira, sorriu, olhou satisfeito para a moça que cuida dele e disse: “OLHA MARCÉLIA, A MAMÃE CHEGOU. ELA É IGUAL AO ENZO, SÓ QUE ELA É DIFERENTE, PORQUE O ENZO É DIABÉTICO.”

Nesse dia eu constatei (ô palavra chata!) que, além de ser consciente sobre sua condição de diabético, de “diferente”, Enzo é também muito bem resolvido. Essa maturidade precoce, com certeza vinda de Deus, é que faz com que ele enfrente com naturalidade todas as privações e furadas.

Enzo até acredita em Papai Noel, fadinhas, princesas, abelhas que falam, mas conhece bem a sua realidade. Aos 3 anos e 8 meses, ele já sabe que tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta, o coração tranqüilo e o açúcar bem longe.

E, acredite, apesar dos problemas, o nosso dia-a-dia é sempre tão doce quanto uma boa rapadura. Ontem, por exemplo, enquanto ele curtia o Dia das Crianças com uma doce barrinha de chocolate diet, eu me deliciava com um brigadeiro enorme, nada diet. É porque somos iguais e diferentes ao mesmo tempo, sabe? Enzo me disse isso um dia. Sábias palavras.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

E eu durmo numa goteira dessa?

Eis a agenda do candidato Major Avelar - do...qual é mesmo o partido?- no último dia 12 de setembro... “Vai ao Shopping e depois a uma pizzaria da Zona Norte com a família para comemorar 12 anos de Sandino, seu filho mais novo”. (Fonte: www.acessepiaui.com.br)

Tinha que dividir essa com vocês.

Aliás, tava precisando sorrir.

Beijos.