Afirmo que não é nem preciso nascer com a bunda para a lua. (Sorte de quem nasce no Piauí!)
O Sol é a grande lâmpada que aquece sonhos, derrete chocolates, frita ovo no asfalto e que faz a gente suar a camisa sem sequer fazer qualquer esforço.
E tem mais, o nosso sol aquece relações. No elevador, na parada de ônibus e na fila do banco o início da conversa é sempre igual: “tá quente hoje, hein?”. Daí começa uma amizade calorosa.
O sol também nos une. Triste do turista que disser, debaixo de uma sombra de 45 graus, que o Piauí é quente. A gente diz logo que é fres-cu-ra. (E não é das boas.)
Não tenho do que me queixar. Sol é coisa bonitinha. Principalmente quando a gente desenha e faz olhinhos expressivos e boquinha feliz.
Gosto do nosso solzinho. Juro! Sou um ser adaptado.
E quer saber? EU TENHO MEU LUGAR AO SOL. VOCÊ TAMBÉM.