quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Para meu Francisco Encantado

Nosso ano foi contado pela falta.

Nem sei direito como foi possível suportar passar tanto tempo sem ver, sem falar e sem ouvir a voz do meu pai.

Pior foi não poder abraçá-lo nos aniversários, nem curtir nosso tradicional almoço do dia dos pais, nem vê-lo feliz pelas gracinhas do Enzo.

Aliás, o peru do Natal perdeu o sabor e a virada de ano não teve muito brilho, apesar dos fogos de artifício.

Pra falar a verdade, já antecipo alguns sofrimentos. Nem quero imaginar como será assistir à próxima Copa do Mundo sem ter nosso Francisco por perto.
É difícil aceitar a ausência, já que a presença dele é muito mais forte.

Alguns dizem que ele está por perto, mas prefiro imaginar que ele descansa e que está em um lugar lindo, vestido de branco, perto de um lago azul e que, perto desse lago, tem um jardim muito perfumado. É por meio desse jardim que ele caminha todos os dias. (Ele adorava caminhar!)

Enquanto ele descansa, a gente vive o nosso amor platônico.

Nos sentimos felizes por saber que um dia esse amor já foi muito bem correspondido. As lembranças estão guardadas em nossa memória e em muitos álbuns de fotografias.

Meu pai está vivo em nós. Apenas o perdemos de vista.

Como dizia o poeta Guimarães Rosa: as pessoas não morrem. Elas só ficam encantadas.
[Saudade, meu pai!
Muita, muita, muita saudade!
Te amo cada vez mais.
Você mora em meu coração.]

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quitanda

Minha cabeça é uma quitanda organizada, tem espaço para um mundo de quinquilharias que ajudam a me definir.

Um pouco delas agora estão na cabeça do Bloguinho, também. [Brigada, Ítalo! Amei!]

Resumindo: um pouco do que passa na minha cabeça, passa também na cabeça do blog: fivelinhas, Amélie, poesias do meu Quintana, músicas que deixam meus dias mais doces, as taxinhas de glicemias do Enzo, borboletas, flor-de-lótus, café [muito café], lápis colorido e outras coisinhas básicas que você pode ver aí em cima.

Saber que isso tudo me define é sensacional. Gosto de ter certeza do que me faz feliz, triste, sem jeito, distraída, empolgada, sem saco. Gosto de saber meu gosto e de me fazer bem por meio deles. Gosto da sensação de ficar alegre só por ver uma frase bacana no nick do MSN de alguém . Gosto de me contentar com o simples [sem ser simplória, por favor].

Melhor ainda é poder assumir tudo isso sem medo de ser ridícula e sem medo de desagradar.
Ando percebendo que não há nada mais agradável do que a gente se respeitar. Fico feliz por mim.

E quer um conselho? Comece hoje a fazer a sua quitandinha, também.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Saudaaaaaaaaaaaaaaaaade!



Eu disse. Detalhei como seria.

Passei o briefing e tudo mais. Mas o Ítalo não conseguiu fazer em 2008.

A licitação chegou e tudo apertou.

Faltou tempo, espaço na agenda e até coragem.

Agora estou descansando, esperando o meu amigo finalizar minha nova cabeça, a do BLOG.

Sim, porque a minha mesmo eu já dei um jeito. Coloquei franjinha e agora estou com cara de, de... Sei lá. Acho que com cara de quem tá com vontade de voltar a escrever.

Enquanto isso, estudo as novas regras gramáticais. Não quero virar uma assassina. E sofro com isso. Aliás, não fazia ideia de como era escrever IDEIA sem acento. E quer saber? Fico intranquila sem o trema. Mas isso é assunto para um post beeeem grande.

Mas é isso. Só vem texto valendo, valendo mesmo, depois da nova cabeça.

E quer saber? Tá ficando linda.

Bjs.

Saudaaaaaaaaaaaaaaaaaaade.