sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Centopéia


De baixo do pé-de-pau ela sonhava.


Não queria ser pé-de-chinelo e nem pé-de-pano de um qualquer.


Também não queria passar a vida inteira vendendo pé-de-moleque nas ruas.


Ao pé-da-letra, queria ser gente e casar com o jovem sapateiro da esquina, rapaz que sempre “puxava” um pé-de-conversa com ela.


Ao pé-das-coisas, tudo era simples demais. O avô tava com o pé-na-cova e precisava de remédio.


Faltava só acordar, calçar a sandália e pé-na-estrada! Tinha muito pé-de-moleque para vender.


A realidade, muitas vezes, é um pé-no-saco! Tem até chulé!


Pé-na-tábua!
(Fiquei na maior dúvida em relação aos hífens. A regra diz que o que tiver sentido figurativo leva o tal tracinho. Confesso que tô meio cabreira agora. Socorro, Prof. Pasquale!)

6 comentários:

Pádua Carvalho disse...

Esss texto é uma viagem que a gente faz num pé-de-vento. Muito bom e nada pedante. KKKKK

andrea mello disse...

adorei essa foto. de quem é esse pé tão fotogênico?

Anônimo disse...

"adorei essa foto. de quem é esse pé tão fotogênico?" [2] lindo texto de um pé-de-criatividade de uma pessoa com um pé-de-humildade e tbm um pé-de-simplicidade que eu amo e esta no meu pé-de-amizade. Digamos que ela eh "Jeane e o Pé-de-idéias" rs amo vc amiga...

Anônimo disse...

Mto boa! Pé-na-tábua..rsrs

::josélia neves:: disse...

eu tenho chulé.
e te amo.
chuamo.

Anônimo disse...

Hum! Que texto gostoso, digno de ser lido "ao pé do ouvido". E, pra entrar ainda mais nesse espírito PÉralta, vou me despedir assim: dando no pé. beijos, me liga, viu?