segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Moral da história

Disseram que ele era um rei. O coitado acreditou.

Vivia equivocado. Ao invés de casar com a rainha, optou pela bruxa ignorante (Qual o “poblema”?).

Seu castelo era de areia e seus óculos tinham lentes muito escuras. Sempre achava que o céu não tinha brilho, que a vidraça do vizinho sempre estava suja e que a bruxa colocava muito feijão no prato dele.

Não sabia ouvir um “não” e nem um “talvez” e gostava de impor respeito pelo volume da voz (esse era seu melhor argumento).

Nunca gostou de estudar e faltou a aula justamente no dia em que a professora explicou o significado da palavra MORAL. E assim, continuou sua vidinha equivocada perdendo, inclusive, outras oportunidades de receber lições de vida valiosas.

Achava-se o próprio defensor da moral e dos bons costumes, mas na verdade, ele era mal exemplo, mal caráter e mal resolvido. Vivia brigando com um e com outro por se achar proprietário da razão incontestável (pagou com cheque ou deu calote?).

Com sua falsa moral ele seguia. Gritava com um aqui, com outro ali... No final do dia, o rei gritador pedia para a amada bruxa preparar chazinhos tranqüilizantes. Nem o coitado se agüentava. No fundinho, no fundinho, ele sabia que não era um REI, e sim, UM ERRO.

Moral da história: Alguns reis de mentirinha acabam virando bobo da corte.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Muro


A visão é limitada. De cima do muro não é possível vislumbrar o horizonte. Talvez apenas o outro lado da rua.


O muro é o refúgio de muitos que querem escapar da mordida do pit bull, da calçada escorregadia após um dia de temporal, do papo sem futuro da fofoqueira-mor (ou fofoqueiro, como queira).


Quem está em cima não quer ser incomodado, não quer participar, se indignar e, muito menos, ter trabalho. Aliás, quem gosta de ficar em cima do muro também gosta de subir com facilidade. Pra gente assim, a escada é a maior de todas as invenções. Ou melhor, a segunda, a primeira maior invenção seria o próprio muro.


Sinceramente, chego a pensar que descer, nesse caso, é mais difícil que subir (Reformulando o velho ditado: nem santo ajuda!). É preciso ter coragem para escolher o melhor lado e se jogar.
Pra falar sério, não gosto de muros. Já andaram quebrando alguns (Lembra do de Berlim?). Já picharam outros. Já colocaram mensagens de paz (O famoso Gentileza fazia isso muito bem).

Tudo bem, não vou tocar no seu muro (Se é que você tem um!). Só não me convide para ver tudo de cima. Tenho fobia a tudo que está a um metro do chão. Gosto de ter um lado certo. De fazer escolhas. E o que é melhor: gosto de pagar o preço por essas escolhas. Não tenho medo de pit bull, nem de calçada escorregadia e sei evitar gente fofoqueira e chata como ninguém. Sabe como? Colocando um muro invisível entre eu e a pessoa. Fica ela de um lado e eu do outro. Tá resolvido!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pode dar F5

Algumas “cobranças” bem legais, alguns comentários recentemente postados em textos “antiguinhos”, algumas idéias soltas, alguns desabafos necessitando de espaço... Enfim, já deu pra sentir que é hora do blog andar.

A verdade é que, mesmo sem ir para o papel, coloquei alguns pingos nos “is”, fechei aspas, apaguei reticências e botei a interrogação pra correr. Tudo assim, na minha cabeça e no meu coração. É claro que a fase pede revisão rigorosa. (Sempre tive muita dificuldade de pontuar certos assuntos.)

Neste exato momento eu só sei que tenho um blog e preciso cuidar dele. Não vale a pena esperar a inspiração se manifestar ou mesmo o esmalte da unha secar. É claro que eu não vou fazer um texto grandão só pra justificar o tempo que eu me ausentei. Como redatora publicitária, aprendi que o tamanho da “redação” deve ser proporcional ao tamanho da informação e dos argumentos a serem trabalhados. (E ponto final.)

Enfim, VOLTEI. Pode dar F5.

Saudade de você, viu?