segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Moral da história

Disseram que ele era um rei. O coitado acreditou.

Vivia equivocado. Ao invés de casar com a rainha, optou pela bruxa ignorante (Qual o “poblema”?).

Seu castelo era de areia e seus óculos tinham lentes muito escuras. Sempre achava que o céu não tinha brilho, que a vidraça do vizinho sempre estava suja e que a bruxa colocava muito feijão no prato dele.

Não sabia ouvir um “não” e nem um “talvez” e gostava de impor respeito pelo volume da voz (esse era seu melhor argumento).

Nunca gostou de estudar e faltou a aula justamente no dia em que a professora explicou o significado da palavra MORAL. E assim, continuou sua vidinha equivocada perdendo, inclusive, outras oportunidades de receber lições de vida valiosas.

Achava-se o próprio defensor da moral e dos bons costumes, mas na verdade, ele era mal exemplo, mal caráter e mal resolvido. Vivia brigando com um e com outro por se achar proprietário da razão incontestável (pagou com cheque ou deu calote?).

Com sua falsa moral ele seguia. Gritava com um aqui, com outro ali... No final do dia, o rei gritador pedia para a amada bruxa preparar chazinhos tranqüilizantes. Nem o coitado se agüentava. No fundinho, no fundinho, ele sabia que não era um REI, e sim, UM ERRO.

Moral da história: Alguns reis de mentirinha acabam virando bobo da corte.

6 comentários:

Guerreiro Antonio disse...

"Diliça" de blog! Vai escrever bem assim lá na PQP! Roxa de invejinha de tu! Já adicionei aos meus favoritos!
Bjs!

Anônimo disse...

Ah 'muleque'!
Essa é minha chef.
Como diria um grande amigo cafona, mas muito educado:
Chiquééérrima, essa moça.

Anônimo disse...

Você tem o dom da palavra, fato! Adoro as mensagens que você transmite em seus textos. Tudo muiiito contextualizado. Parabéns! Quando eu crescer, quero ser igual a você :) Xero pra você e outro no meu Piauí.

::josélia neves:: disse...

eu adoro sempre.

Camilla Rosal Jericó disse...

Adorei blog. Te add nos meus favoritos!
Beijos Linda.

Anônimo disse...

puuuutz!
a d o r e i.