quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Um mês é tempo demais

Vai ser um dia estranho, mas tenho certeza de três coisas: o céu estará meio nublado, vou pensar mais nele e, claro, vai ter choro.

Pra falar a verdade, a ficha está caindo tão lentamente que até parece que ele só foi ali, curtir as férias que nunca teve.

Como alienada assumida, ando tentando não querer entender nada. Acordo tranqüila, consigo manter o humor no ponto certo e até mergulho concentrada no trabalho. E só pra sabotar qualquer drama que ameace aparecer, permito me presentear com uma boa música (me ajuda Nando Reis) ou mesmo com um pedacinho de chocolate. Mas amanhã, eu juro, não vou querer nem uma coisa, nem outra. Tô é precisando de colo de pai, conselho de pai, briga de pai, “carão” de pai, elogio de pai, conversa de pai, risada de pai. Será que é pedir muito?

De qualquer forma, vou visitá-lo só pra falar da saudade que sinto, afinal, nunca fiquei tanto tempo distante dele. Aliás, percebi que mesmo o tempo passando muito rápido, um mês já é tempo demais. (Como alguém consegue ficar tanto tempo longe do pai, hein?)

Ah, não sei de mais nada. Aliás, só sei de três coisas: amanhã o céu estará nublado, vou pensar mais nele e, claro, vai ter choro.

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