terça-feira, 1 de abril de 2008

A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer.

Mário Quintana escreveu um dia esta frase. Tudo a ver com o nosso primeiro de abril!

Ele era realmente uma delicadeza de pessoa. Não conseguindo chamar alguém de mentiroso, deve ter inventado essa aí.

Mas é porque mentira é palavra feia. É melhor dizer que fulano faltou com a verdade. Boa!

Com o tempo aprendi que me ensinaram tudo errado. Mentir não faz o nariz crescer. (Prometi que não vou contar essa para o Enzo.)

E outra: mentir é uma arte. Talvez um DOM. É mais ou menos assim: tem gente que nasceu para mentir. (Aff!)

Às vezes é uma necessidade. Pra ser sociável a gente vai colecionando umas e outras. Aí chega a colega com uma franja horrorosa e pergunta: “gostou, mermã?” (Ô gente, prefiro não ser tão sincera!)

Mentira é coisinha desengonçada. Dizem que ela tem até pernas curtas. Mas isso pode ser outra mentira. Nunca vi uma mentira caminhando por aí. Já vi mentirosos com pernas curtas, isso é outra história.

Agora tem uma verdade que preciso dizer: a pior das mentiras é aquela que mexe com o sentimento. Por exemplo: dizer EU TE AMO sem sentir, deveria ser crime. Ligar o botãozinho “esperança” nas pessoas, quando não se tem nada a oferecer, deveria nem dar chance a defesa.

Mas a verdade é filha do tempo. (Li isso em algum lugar. É outra boa frase.) De um jeito ou de outro ela aparece. Assim, como quem não quer nada. Só pra fazer prevalecer o que é certo.

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