Já devia ter me acostumado com as máscaras que algumas pessoas carregam. Elas são trocadas de acordo com a necessidade e o interesse. Se for para tirar proveito, vem a máscara da simpatia. Se houver um pouco de carência, é a vez da máscara da humildade. Se de repente você “desagrada” a figura, vem a máscara da indiferença. O que essas pessoas não sabem é que as máscaras são frágeis demais. Saem até muito fácil do rosto. São meio como a barba falsa do Papai Noel da lojinha de R$ 1,99.
Algumas máscaras fazem parte de uns kits conhecidos. Normalmente quando a pessoa ganha poder ou dinheiro (ou as duas coisas), ela passa a usar as tais máscaras com mais freqüência. Sentimentos puros, como a gratidão, descem pelo ralo. Essas pessoas ficam doentes e entram num bravo quadro de amnésia. A primeira coisa que esquecem é do passado. Esquecem também os verdadeiros amigos e o que é pior, quem são realmente.
Alguns na verdade nem combinam com as máscaras que usam. A gente conhece tanto a figura, que dá vontade de rir vendo o personagem atuando pessimamente. (Sabe quando o ator sai da Globo e vai trabalhar na Record?)
Pior ainda é quando a figura só tem pose. (Aí a atuação vai mesmo pra comédia.) A tal pessoa nem tem dinheiro e nem poder, mas vive um faz-de-conta bem “pir-lim-pim-pim”. Me desculpe, mas não dá pra segurar o riso. Esses deixam de ser surpreendentes para serem ridiculamente previsíveis.
Acho que ser autêntico é sempre a melhor saída. Ter personalidade é conquistar um baita patrimônio. (Deveria até ter seguro pra isso!)De repente as coisas desandam e aí você continua sendo amado, querido, respeitado. Já conheci muito ex-marido da fulano, ex-mulher do sicrano, ex-rico, ex-dono disso ou daquilo, ex-funcionário do lugar tal. É a famosa roda gigante. Passamos umas horas em cima, outras em baixo. No final das contas, ganha quem conseguir ser fiel a si por mais tempo. Sem máscaras, é claro!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Consegui!
Fui à Riachuelo ontem e comprei só um shortinho básico BA-RA-TI-NHO. E parcelado. (É claro!) A Jesus, amiga de trabalho, colocou umas 8 peças na sacola. (Ô vontade de fazer o mesmo!) Confesso que ela até estranhou minha frieza diante de tanta coisa lindinha. Mas me segurei LE-GAL. Eu diria que a mamãe teria tido orgulho de mim. Mas foi assim mesmo. (A Jesus tá de prova!)
Usei uma tática bacana. Tentei me ocupar tentando encontrar roupas com a cara da minha amiga. Aí, esqueci um pouco de mim. E não é que deu certo mesmo? Fiz cara de paisagem pra tudo. Tentei não me envolver emocionalmente com nenhuma peça fofa. Até mesmo com a blusinha pink cheinha de coraçõezinhos amarelinhos. (Ainda passei a mão na “bichinha”.) Pra completar, a Jesus arremata dizendo: “É a tua cara!”. Respirei fundo e devolvi a blusa, com o coração partido, para o lugar de origem. (“Dextá”, blusinha de coração, um dia te pego numa dessas araras de ponta de estoque. Aí sim, vai valer à pena.)
Além dessa tática, ando desenvolvendo muitas outras. Uma delas é evitar ir aos shoppings. Quando vou, procuro passar com o tempo no limite. Tudo isso faz um bem danado, porque exercita um pouco o nosso lado racional. De coisinhas irresistíveis a coisinhas irresistíveis a gente acaba sufocando não só o orçamento, mas também os armários. E o que é pior, sem necessidade. (Onde colocar tantas roupas? Onde acomodar tantos sapatos? Pra que tanta coisa, hein?). Ao invés disso, ando me divertindo tentando reformar as roupas que já tenho. Nesse processo, muitas saias já viraram blusas, vestidos viraram batinhas... O legal é que, se alguém elogia, você acaba tendo uma história legal pra contar do antes e depois.
Enquanto escrevo esse texto, aproveito pra me convencer mais uma vez de que preciso aprender a dizer NÃO pra mim. (E muito!) Eu nunca fui de esbanjar, mas me apaixono com facilidade por um belo par de sapatos que parece ter sido feito só pra mim. (E se tiver na promoção, ganho um argumento a mais pra justificar a compra.) Mas tudo é um exercício, né? E eu ando, humildemente, tentando ligar cada vez mais o meu lado racional. Aliás, não consigo parar de pensar na tal blusinha de coração. (Não sou de ferro, né?) Para o dia de ontem ter sido perfeito, só faltou eu ter desistido do tal shortinho. Fica pra próxima. Eu ainda estou aprendendo.
Usei uma tática bacana. Tentei me ocupar tentando encontrar roupas com a cara da minha amiga. Aí, esqueci um pouco de mim. E não é que deu certo mesmo? Fiz cara de paisagem pra tudo. Tentei não me envolver emocionalmente com nenhuma peça fofa. Até mesmo com a blusinha pink cheinha de coraçõezinhos amarelinhos. (Ainda passei a mão na “bichinha”.) Pra completar, a Jesus arremata dizendo: “É a tua cara!”. Respirei fundo e devolvi a blusa, com o coração partido, para o lugar de origem. (“Dextá”, blusinha de coração, um dia te pego numa dessas araras de ponta de estoque. Aí sim, vai valer à pena.)
Além dessa tática, ando desenvolvendo muitas outras. Uma delas é evitar ir aos shoppings. Quando vou, procuro passar com o tempo no limite. Tudo isso faz um bem danado, porque exercita um pouco o nosso lado racional. De coisinhas irresistíveis a coisinhas irresistíveis a gente acaba sufocando não só o orçamento, mas também os armários. E o que é pior, sem necessidade. (Onde colocar tantas roupas? Onde acomodar tantos sapatos? Pra que tanta coisa, hein?). Ao invés disso, ando me divertindo tentando reformar as roupas que já tenho. Nesse processo, muitas saias já viraram blusas, vestidos viraram batinhas... O legal é que, se alguém elogia, você acaba tendo uma história legal pra contar do antes e depois.
Enquanto escrevo esse texto, aproveito pra me convencer mais uma vez de que preciso aprender a dizer NÃO pra mim. (E muito!) Eu nunca fui de esbanjar, mas me apaixono com facilidade por um belo par de sapatos que parece ter sido feito só pra mim. (E se tiver na promoção, ganho um argumento a mais pra justificar a compra.) Mas tudo é um exercício, né? E eu ando, humildemente, tentando ligar cada vez mais o meu lado racional. Aliás, não consigo parar de pensar na tal blusinha de coração. (Não sou de ferro, né?) Para o dia de ontem ter sido perfeito, só faltou eu ter desistido do tal shortinho. Fica pra próxima. Eu ainda estou aprendendo.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Mosaico
Cheirinho de chuva. Café quentinho. Toalha macia.
Jeans e camiseta branca. Encontrar amigos. Rir muito.
Lençóis velhinhos. Areia da praia. Sorriso de criança.
Brilho nos olhos. Friozinho na barriga. Abraço apertado.
Presente sem motivo. Liquidação. Coca geladinha.
Controle remoto. Sol no comecinho da manhã. Beija-flor na varanda.
Cafuné para acalmar. Idéia aprovada. Não ter hora pra acordar.
Ouvir música. Gente inteligente. Assistir filme deitada na cama.
Se espreguiçar ao levantar. Receber elogio. Ter um filho.
Ar-condicionado. Reler velhos diários. Cuidar de si e dos outros.
Falar bobagem. Sonhar acordada. Ventinho no rosto.
Praia deserta. Ler um bom livro. Achar dinheiro no bolso.
Trabalhar no que gosta. Ter um hobbie. Ler comentários no Bloguinho.
Esse mosaico de coisas boas é só pra lembrar que esse espaço, tão basiquinho, vai estar hoje e amanhã no quadro GARIMPO, dentro do programa MOSAICO (TV Antares – afiliada da Cultura).
Hoje, às 18 horas.
Amanhã, às 14 e 15 horas.
Jeans e camiseta branca. Encontrar amigos. Rir muito.
Lençóis velhinhos. Areia da praia. Sorriso de criança.
Brilho nos olhos. Friozinho na barriga. Abraço apertado.
Presente sem motivo. Liquidação. Coca geladinha.
Controle remoto. Sol no comecinho da manhã. Beija-flor na varanda.
Cafuné para acalmar. Idéia aprovada. Não ter hora pra acordar.
Ouvir música. Gente inteligente. Assistir filme deitada na cama.
Se espreguiçar ao levantar. Receber elogio. Ter um filho.
Ar-condicionado. Reler velhos diários. Cuidar de si e dos outros.
Falar bobagem. Sonhar acordada. Ventinho no rosto.
Praia deserta. Ler um bom livro. Achar dinheiro no bolso.
Trabalhar no que gosta. Ter um hobbie. Ler comentários no Bloguinho.
Esse mosaico de coisas boas é só pra lembrar que esse espaço, tão basiquinho, vai estar hoje e amanhã no quadro GARIMPO, dentro do programa MOSAICO (TV Antares – afiliada da Cultura).
Hoje, às 18 horas.
Amanhã, às 14 e 15 horas.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Peso na consciência
Carrego minha “tralha” em bolsas “Sinhazinha” tamanho GG. São verdadeiras companheiras. Sem elas sinto-me completamente desprotegida. É como sair de casa sem batom e relógio. (Coisas de mulher!)
Apesar de lindas (Hehe!), elas me detonam. (Ou eu me detono?) É muito excesso de peso. Minha escoliose fica de joelho pedindo “PELO AMOR DE DEUS”. Até acho que era pra ser pior. Comecei a carregar excesso de bagagem muito cedo. Já nos tempos de Diocesano, há mais de 20 anos, eram quilos e mais quilos de livros em mochilas que eu insistia em usar de um lado só. Acho que foi um bom treino!
Quando alguém segura minha bolsa, costuma perguntar: “Nossa, o que você tem aí dentro?” Respondo que levo meu mundo. Então tá, vou dizer de verdade o que carrego em minhas Sinhazinhas. Item por item. (Talvez você durma no meio da descrição.) Tem celular; estojo com a frente do som do carro; estojo com óculos de sol; nécessaire de maquiagem; nécessaire com escova, pasta e fio-dental; carteira; bolsinha com moedinhas e documento do carro; estojo de lápis; bolsinha de batom; chaves do carro e da casa; nécessaire com perfume, remédios (para cólica, dor de cabeça e azia), colírio (Não sei por que carrego isso, mas um dia pode entrar um baita cisco no meu olho. A gente nunca sabe quando essas coisas podem acontecer, né?), absorvente, pendrive, MP3 e headphone para o celular; caderneta da Sinhazinha; caderneta de anotação; pente e barrinhas de cereais. Ufa! (Imagine tudo isso em uma bolsa!)
Sem dúvida essa é uma boa síntese da minha natureza vaidosa, lúdica e muuuuuito prevenida. Quer conhecer uma mulher? Olhe a bolsa dela. (Com o consentimento da dona. Lógico!)
E tem mais, se faltar qualquer item acima citado, pode ter certeza, é o objeto que mais vou precisar no dia. Se eu estiver lendo algum livro ou revista, a peça passa a ser incorporado no kit. (Atualmente ando com um livrinho de oração muito bacana.) Fotos novas do Enzo, também são bem-vindas.
É, realmente ando carregando o meu mundo nas costas. Agora, só me resta um bocadinho de peso na consciência. Acho que está na hora da Sinhazinha lançar a moda de bolsas com rodinhas, tipo essas malinhas de colégio.
Apesar de lindas (Hehe!), elas me detonam. (Ou eu me detono?) É muito excesso de peso. Minha escoliose fica de joelho pedindo “PELO AMOR DE DEUS”. Até acho que era pra ser pior. Comecei a carregar excesso de bagagem muito cedo. Já nos tempos de Diocesano, há mais de 20 anos, eram quilos e mais quilos de livros em mochilas que eu insistia em usar de um lado só. Acho que foi um bom treino!
Quando alguém segura minha bolsa, costuma perguntar: “Nossa, o que você tem aí dentro?” Respondo que levo meu mundo. Então tá, vou dizer de verdade o que carrego em minhas Sinhazinhas. Item por item. (Talvez você durma no meio da descrição.) Tem celular; estojo com a frente do som do carro; estojo com óculos de sol; nécessaire de maquiagem; nécessaire com escova, pasta e fio-dental; carteira; bolsinha com moedinhas e documento do carro; estojo de lápis; bolsinha de batom; chaves do carro e da casa; nécessaire com perfume, remédios (para cólica, dor de cabeça e azia), colírio (Não sei por que carrego isso, mas um dia pode entrar um baita cisco no meu olho. A gente nunca sabe quando essas coisas podem acontecer, né?), absorvente, pendrive, MP3 e headphone para o celular; caderneta da Sinhazinha; caderneta de anotação; pente e barrinhas de cereais. Ufa! (Imagine tudo isso em uma bolsa!)
Sem dúvida essa é uma boa síntese da minha natureza vaidosa, lúdica e muuuuuito prevenida. Quer conhecer uma mulher? Olhe a bolsa dela. (Com o consentimento da dona. Lógico!)
E tem mais, se faltar qualquer item acima citado, pode ter certeza, é o objeto que mais vou precisar no dia. Se eu estiver lendo algum livro ou revista, a peça passa a ser incorporado no kit. (Atualmente ando com um livrinho de oração muito bacana.) Fotos novas do Enzo, também são bem-vindas.
É, realmente ando carregando o meu mundo nas costas. Agora, só me resta um bocadinho de peso na consciência. Acho que está na hora da Sinhazinha lançar a moda de bolsas com rodinhas, tipo essas malinhas de colégio.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Se eu tivesse estudado mais um pouquinho...
“Aumenta a logomarca.”
(Ah, tá! Entendi. O anúncio é de uma clínica de oftalmologia. Beleza!)
“Os dizeres estão ótimos, mas, faz outro!?”
(Ham? É pra fazer mais “dizeres?”)
“Eu queria só mudar a cor do fundo. Apesar do assunto ser meio ambiente, minha mulher odeia verde. "
(Qual a cor preferida da sua mulher? Um pink ficaria ótimo!)
“Tem muito espaço vazio no anúncio!”
(Vazio? Como assim, vazio?!)
“Eu havia pensado em outra coisa. Quero que você “bole” uma campanha diferente e, ao mesmo tempo, parecida com essa que meu concorrente fez.”
(Eu não sei “bolar” nada diferente e ao mesmo tempo igual. Vai bater agora a chamada CRISE CRIATIVA. Quero a minha mãe!)
“Que tal colocar minha filha no comercial? Ela é linda e sabe falar.”
(Ah, legal!! E sabe falar?)
“Tenho pressa com esse material. Você pode me apresentar no começo da tarde de hoje?” (Daria caso o Senhor tivesse aparecido ontem pela manhã! Hehe!)
“Eu não quero chamar muita atenção com esse material. Minha loja é pequena. Não tem estrutura para atender muita gente.”
(Tudo bem, a gente coloca o seguinte texto no rodapé: “Só conseguimos atender meia dúzia de clientes por dia.” Vai fazer o maior efeito.)
“Tem alguma coisa que eu não gosto, mas não sei o que é...”
(Em outras palavras: faça outra campanha.)
“Eu quero só que você crie o VT. Meu sobrinho, que sabe mexer no Corel, vai fazer o resto do material.”
(Tudo bem! Cada cliente tem o sobrinho que merece.)
“Olha só, não posso gastar muito. Nada de apresentador, modelos e nem foto nos anúncios. É tudo simples, mas tem que ser bom. Preciso aumentar a venda. Minha empresa está nas mãos de vocês.”
(Bacana. Tudo maravilhoso, a preço de banana, pra salvar a lavoura, né?)
“Eu gostei da campanha, mas tenho que levar pra minha mulher, meus filhos e, ainda, para o pessoal da loja dar uma olhadinha.”
(É muito bom ser avaliada por quem entende de propaganda, né?)
“Adorei a campanha, está linda, mas fui ver direitinho e resolvi que só vou ter condição de produzir o material no próximo ano.”
(Tem problema não! A gente nem tinha muito o que fazer na Agência!)
Fui!
(Ah, tá! Entendi. O anúncio é de uma clínica de oftalmologia. Beleza!)
“Os dizeres estão ótimos, mas, faz outro!?”
(Ham? É pra fazer mais “dizeres?”)
“Eu queria só mudar a cor do fundo. Apesar do assunto ser meio ambiente, minha mulher odeia verde. "
(Qual a cor preferida da sua mulher? Um pink ficaria ótimo!)
“Tem muito espaço vazio no anúncio!”
(Vazio? Como assim, vazio?!)
“Eu havia pensado em outra coisa. Quero que você “bole” uma campanha diferente e, ao mesmo tempo, parecida com essa que meu concorrente fez.”
(Eu não sei “bolar” nada diferente e ao mesmo tempo igual. Vai bater agora a chamada CRISE CRIATIVA. Quero a minha mãe!)
“Que tal colocar minha filha no comercial? Ela é linda e sabe falar.”
(Ah, legal!! E sabe falar?)
“Tenho pressa com esse material. Você pode me apresentar no começo da tarde de hoje?” (Daria caso o Senhor tivesse aparecido ontem pela manhã! Hehe!)
“Eu não quero chamar muita atenção com esse material. Minha loja é pequena. Não tem estrutura para atender muita gente.”
(Tudo bem, a gente coloca o seguinte texto no rodapé: “Só conseguimos atender meia dúzia de clientes por dia.” Vai fazer o maior efeito.)
“Tem alguma coisa que eu não gosto, mas não sei o que é...”
(Em outras palavras: faça outra campanha.)
“Eu quero só que você crie o VT. Meu sobrinho, que sabe mexer no Corel, vai fazer o resto do material.”
(Tudo bem! Cada cliente tem o sobrinho que merece.)
“Olha só, não posso gastar muito. Nada de apresentador, modelos e nem foto nos anúncios. É tudo simples, mas tem que ser bom. Preciso aumentar a venda. Minha empresa está nas mãos de vocês.”
(Bacana. Tudo maravilhoso, a preço de banana, pra salvar a lavoura, né?)
“Eu gostei da campanha, mas tenho que levar pra minha mulher, meus filhos e, ainda, para o pessoal da loja dar uma olhadinha.”
(É muito bom ser avaliada por quem entende de propaganda, né?)
“Adorei a campanha, está linda, mas fui ver direitinho e resolvi que só vou ter condição de produzir o material no próximo ano.”
(Tem problema não! A gente nem tinha muito o que fazer na Agência!)
Fui!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Frente a frente
Muitas vezes acho ruim ficar frente a frente com ela.
Acho nosso convívio invasivo demais.
Mas, tudo bem, é inevitável. Tem coisa que a gente não pode mudar.
Ela me copia em tudo. Chega a ficar a minha cara. Sim, minha cara.
Tem dia que adoro olhar pra ela. Tem dia que, juro, tenho que me esforçar.
Ah, mas tem dia que eu nem olho mesmo. Azar!
Acho que se fosse um vinil, ela seria meu lado B. (Lembrei até daqueles coloridinhos que vinham cheios de historinhas.)
Se fosse um aparelho de som, seria aquele tipo dois em um. (Rádio e toca-fita.)
Quer saber? Acho que a coisa se misturou tanto que ela pensa que sou eu agora. (Coitada!)
Agora, vou ao banheiro. São 7 horas e preciso me arrumar pra trabalhar.
Minha cara está amassadona. Eu não vi, mas acho que o meu cabelo brigou feio durante a noite. (Tô mal humorada.)
Tudo bem. Vou me esforçar de novo. Vou ter que te ver refletida no espelho. (Não sei me maquiar sem ficar olhando.)
Mas fique na sua. Não misture tanto as coisas. Depois da maquiagem eu vou sair.
Então, “vamo” combinar. Eu saio para um lado e você para o outro, viu?
Chega de intimidade!
Acho nosso convívio invasivo demais.
Mas, tudo bem, é inevitável. Tem coisa que a gente não pode mudar.
Ela me copia em tudo. Chega a ficar a minha cara. Sim, minha cara.
Tem dia que adoro olhar pra ela. Tem dia que, juro, tenho que me esforçar.
Ah, mas tem dia que eu nem olho mesmo. Azar!
Acho que se fosse um vinil, ela seria meu lado B. (Lembrei até daqueles coloridinhos que vinham cheios de historinhas.)
Se fosse um aparelho de som, seria aquele tipo dois em um. (Rádio e toca-fita.)
Quer saber? Acho que a coisa se misturou tanto que ela pensa que sou eu agora. (Coitada!)
Agora, vou ao banheiro. São 7 horas e preciso me arrumar pra trabalhar.
Minha cara está amassadona. Eu não vi, mas acho que o meu cabelo brigou feio durante a noite. (Tô mal humorada.)
Tudo bem. Vou me esforçar de novo. Vou ter que te ver refletida no espelho. (Não sei me maquiar sem ficar olhando.)
Mas fique na sua. Não misture tanto as coisas. Depois da maquiagem eu vou sair.
Então, “vamo” combinar. Eu saio para um lado e você para o outro, viu?
Chega de intimidade!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Deus é maior que todos os problemas
Até tentei, mas não tive como escrever. Semana pauleira essa. Aliás, pau-lei-rís-si-ma!
Nem deu pra pensar muito no dia 06 de novembro, esse dia que desperta tantas sensações: alegria, medo, gratidão, amor.
Foi nessa data que Enzo nasceu pela 3ª vez. A primeira foi no feliz dia em que ele veio ao mundo. (Claro!) A segunda: por meio do batismo.
Boa parte das pessoas que acompanham o Bloguinho já sabe do que estou “falando”. Esse é o episódio da minha vida chamado: DEUS É MAIOR QUE TODOS OS PROBLEMAS.
Primeiro descobrimos, graças a alguns anjos vestidos de jalecos brancos, o diabetes do Enzo. Meu filho, que tinha apenas 9 meses, foi para a UTI. E eu, para o fundo do poço. (Ainda sinto a sensação de flutuar pelos corredores da clínica. Não sentia as pernas.)
A cada boletim médico, a incerteza de tudo. A médica (minha querida Dra. Regina Vasconcelos, instrumento de Deus aqui na terra) chegou a falar assim: “Vocês têm fé? Têm alguma religião? Pois rezem. Enzo pode ter um edema cerebral a qualquer momento.”
Eu que nem conseguia pedir nada a Deus naquele dia, e nem mesmo rezar, presenciei um milagre. Enzo renasceu forte, guerreiro. Eu renasci com mais fé.
Já passaram dois anos. (Nossa, o tempo ainda me surpreende!) Hoje estou aqui para afirmar que há vida depois do diabetes. (Tem sim. Sinceramente!) E não é que é uma vida legal? Nem penso mais nas 10 furadas diárias (são 3 aplicações de insulina + 7 glicemias). Aliás, nunca sofri para realizar nenhum desses procedimentos. A coisa transcorreu no maior clima de serenidade. GRAÇAS A DEUS!
Vivo hoje o Episódio: DEUS É MAIOR QUE TODOS OS PROBLEMAS. PARTE II. Esse ainda está só no começo. Graças ao Enzo, estou mais forte para enfrentá-lo. Agora, já rezo. E com muita fé. Sigo meu caminho sentido cada passo. (Minhas pernas não estão mais dormentes.)
Agradeço de coração a todos que rezaram pelo Enzo e que agora rezam pelo meu pai. Acho que é por aí. Quando não conseguir fazer algo concreto por alguém, reze com fé por esta pessoa. Assim, de olhos fechados. Deus escuta direitinho.
Nem deu pra pensar muito no dia 06 de novembro, esse dia que desperta tantas sensações: alegria, medo, gratidão, amor.
Foi nessa data que Enzo nasceu pela 3ª vez. A primeira foi no feliz dia em que ele veio ao mundo. (Claro!) A segunda: por meio do batismo.
Boa parte das pessoas que acompanham o Bloguinho já sabe do que estou “falando”. Esse é o episódio da minha vida chamado: DEUS É MAIOR QUE TODOS OS PROBLEMAS.
Primeiro descobrimos, graças a alguns anjos vestidos de jalecos brancos, o diabetes do Enzo. Meu filho, que tinha apenas 9 meses, foi para a UTI. E eu, para o fundo do poço. (Ainda sinto a sensação de flutuar pelos corredores da clínica. Não sentia as pernas.)
A cada boletim médico, a incerteza de tudo. A médica (minha querida Dra. Regina Vasconcelos, instrumento de Deus aqui na terra) chegou a falar assim: “Vocês têm fé? Têm alguma religião? Pois rezem. Enzo pode ter um edema cerebral a qualquer momento.”
Eu que nem conseguia pedir nada a Deus naquele dia, e nem mesmo rezar, presenciei um milagre. Enzo renasceu forte, guerreiro. Eu renasci com mais fé.
Já passaram dois anos. (Nossa, o tempo ainda me surpreende!) Hoje estou aqui para afirmar que há vida depois do diabetes. (Tem sim. Sinceramente!) E não é que é uma vida legal? Nem penso mais nas 10 furadas diárias (são 3 aplicações de insulina + 7 glicemias). Aliás, nunca sofri para realizar nenhum desses procedimentos. A coisa transcorreu no maior clima de serenidade. GRAÇAS A DEUS!
Vivo hoje o Episódio: DEUS É MAIOR QUE TODOS OS PROBLEMAS. PARTE II. Esse ainda está só no começo. Graças ao Enzo, estou mais forte para enfrentá-lo. Agora, já rezo. E com muita fé. Sigo meu caminho sentido cada passo. (Minhas pernas não estão mais dormentes.)
Agradeço de coração a todos que rezaram pelo Enzo e que agora rezam pelo meu pai. Acho que é por aí. Quando não conseguir fazer algo concreto por alguém, reze com fé por esta pessoa. Assim, de olhos fechados. Deus escuta direitinho.
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