terça-feira, 27 de novembro de 2007

Consegui!

Fui à Riachuelo ontem e comprei só um shortinho básico BA-RA-TI-NHO. E parcelado. (É claro!) A Jesus, amiga de trabalho, colocou umas 8 peças na sacola. (Ô vontade de fazer o mesmo!) Confesso que ela até estranhou minha frieza diante de tanta coisa lindinha. Mas me segurei LE-GAL. Eu diria que a mamãe teria tido orgulho de mim. Mas foi assim mesmo. (A Jesus tá de prova!)

Usei uma tática bacana. Tentei me ocupar tentando encontrar roupas com a cara da minha amiga. Aí, esqueci um pouco de mim. E não é que deu certo mesmo? Fiz cara de paisagem pra tudo. Tentei não me envolver emocionalmente com nenhuma peça fofa. Até mesmo com a blusinha pink cheinha de coraçõezinhos amarelinhos. (Ainda passei a mão na “bichinha”.) Pra completar, a Jesus arremata dizendo: “É a tua cara!”. Respirei fundo e devolvi a blusa, com o coração partido, para o lugar de origem. (“Dextá”, blusinha de coração, um dia te pego numa dessas araras de ponta de estoque. Aí sim, vai valer à pena.)

Além dessa tática, ando desenvolvendo muitas outras. Uma delas é evitar ir aos shoppings. Quando vou, procuro passar com o tempo no limite. Tudo isso faz um bem danado, porque exercita um pouco o nosso lado racional. De coisinhas irresistíveis a coisinhas irresistíveis a gente acaba sufocando não só o orçamento, mas também os armários. E o que é pior, sem necessidade. (Onde colocar tantas roupas? Onde acomodar tantos sapatos? Pra que tanta coisa, hein?). Ao invés disso, ando me divertindo tentando reformar as roupas que já tenho. Nesse processo, muitas saias já viraram blusas, vestidos viraram batinhas... O legal é que, se alguém elogia, você acaba tendo uma história legal pra contar do antes e depois.

Enquanto escrevo esse texto, aproveito pra me convencer mais uma vez de que preciso aprender a dizer NÃO pra mim. (E muito!) Eu nunca fui de esbanjar, mas me apaixono com facilidade por um belo par de sapatos que parece ter sido feito só pra mim. (E se tiver na promoção, ganho um argumento a mais pra justificar a compra.) Mas tudo é um exercício, né? E eu ando, humildemente, tentando ligar cada vez mais o meu lado racional. Aliás, não consigo parar de pensar na tal blusinha de coração. (Não sou de ferro, né?) Para o dia de ontem ter sido perfeito, só faltou eu ter desistido do tal shortinho. Fica pra próxima. Eu ainda estou aprendendo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Entendo muito bem essa atração por roupas. Eu gosto de me vestir bem, e quando vejo alguma que vai ficar legal, fico tentado a comprar.
Admiro muito o seu estilo. Sempre muito alternativa. E as bolsas expressão ainda melhor o seu bom gosto e capacidade de criação.
Sou fã da jornalista, da publicitária e da designer.
Estou de volta. [=

Anônimo disse...

Vc é uma GUERREIRA!!!!!
rsrsrsrs
Bjo da tia Dan

eu que fiz disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkk

é minha mãe mermo!!!

durmo há 3 dias sonhando com um macaquinho branco que vi numa vitrine ali...

heuahuehauheua

a pergunta básica dos livros de auto-ajuda:

"isso vai me fazer uma pessoa melhor?"

(a gente sabe a resposta, né?)

beijo, amadona!!