quarta-feira, 16 de abril de 2008

A necessidade é a mãe do talento

Tenho a mania de ler livros, textos e matérias interessantes associando-os às pessoas especiais que vivem em meu mundo encantado. Ao me deliciar com um texto muito legal do Eugenio Mussak, escrito para a revista Vida Simples, pensei na Jesus (publicitária, companheira de trabalho e AMIGA). No outro dia, repassei o link, tinha certeza de que ela iria se identificar com o conteúdo. (BINGO!) O texto abaixo é a resposta. Veio como um presente.

(AMIGA, senti até nas entrelinhas a força do seu talento, dom e vocação. Ah, e da sua coragem, também! Boa sorte em tudo. Amo você!)

A seguir, segue o link com o mesmo texto que enviei para Jesus. É muito legal!

http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/064/pensando_bem/conteudo_269913.shtml

Beijos.


A NECESSIDADE É A MÃE DO TALENTO
Hoje uma AMIGA, assim mesmo com letras destacadas porque ela é um desses anjos raros que Deus coloca em nossas vidas, me passou uma matéria que me relembrou a diferença entre dom, vocação e talento. Pra você, lembrar também, resumidamente: o dom é inato, genético ou um presente de Deus, como alguns preferem. Eu prefiro; o talento pode ser desenvolvido, é resultado de treino, disciplina e obstinação; a vocação, como o próprio nome sugere, é um chamado a fazer algo que dá prazer, que se tem certa facilidade em executar, mas que necessita também de dedicação e treino.
Eu, simples mortal, não nasci com nenhum dom, recebi vários presentes de Deus, mas o dom não foi um deles. E aos 32 anos de repente me vejo com uma tremenda falta de vocação. Sabe aquela falta de prazer em tudo que fazemos? Aquela vontade de ficar na cama, quando nem gostamos de ficar deitados? Aquela pergunta: o que é que estou fazendo aqui? Logo eu que sempre fui de arregaçar as mangas e correr atrás , fui abatida por essa “doença”. A parte boa é que com o diagnóstico podemos partir para o tratamento, quem sabe a cura. A questão é que quando chegamos a um diagnóstico como este, e isso não acontece de uma hora pra outra, no meu caso levou 2 anos, o tratamento é o que podemos chamar “de choque”. E a única saída é sair. Colocar um ponto final e começar novamente. Se não der pra escrever uma nova história, pelo menos virar a página. Isso não é fácil. E o primeiro passo é assumir a doença. É como assumir um alcoolismo e deixar de lado essa de “quando eu quiser eu paro”, no caso, “quando eu quiser eu deixo tudo e parto pra outra, estou só esperando o melhor momento e uma oportunidade”. CHEGA! O melhor momento não vai chegar e muito menos a oportunidade, porque o melhor momento é agora e as oportunidades estão por aí. Tem horas que é preciso chutar o balde, derramar água fora da bacia, jogar areia no ventilador, tomar uma decisão, fazer uma loucura. A denominação não importa. Importa o sentido: voltar a viver, buscar a felicidade.
Imagino que tem montão gente por aí sofrendo do mesmo mal e infelizmente ainda teve coragem de tomar a sua decisão. Eu sei que isso é muito difícil, ainda mais quando olhamos pro lado e vemos um filho, o companheiro, pessoas que economicamente e até emocionalmente estão muito ligadas a nós e são diretamente afetadas por nossas decisões.
Pra essas pessoas o que tenho a dizer é o seguinte: descobri que a minha falta de vocação foi causada por mim mesmo. Porque me acomodei, porque tive medo de arriscar, porque separei o trabalho do prazer, porque deixei minha vida de lado fui na onda do “deixa estar pra ver como é que fica”. Foi preciso “levar na cara”, ou melhor, no coração, pra poder acordar. E nossa! Como é bom acordar. E por estar bem acordada é que descobri que o desemprego não é um pesadelo tão ruim assim. Todos nós podemos recomeçar. Pesadelo maior era o que estava vivendo. E por estar bem acordada é que descobri que posso não ter nascido com um dom e ainda não ter ouvido a minha vocação, mas sou muito talentosa.
Pra essas pessoas, o mais importante que eu tenho a dizer é o seguinte: Se o talento pode ser desenvolvido, é resultado de treino, disciplina e obstinação, então ele é o oposto da acomodação, mesmo que seja em uma situação confortável. E acreditem: a necessidade é a mãe do talento. Se necessário for você vai descobrir, como eu descobri, o quão talentoso você é.
Jesus Rufino - 26/03/2008

O anjo tem nome: Jeane Melo, como tantos outros que Deus também colocou na minha vida. São tantos que nem caberia aqui a lista de nomes.

5 comentários:

Anônimo disse...

Prof(a) Jeane. Que exemplo de determinação!Os comentarios enormes que faço no seu blog,deu lugar a uma demorada reflexão.Muito legal."Amizade é o código de um cofre sem dinheiro,mas cheio de companheirismo!"
Kleison John

Anônimo disse...

As vezes na vida bate essa doença que ataca somente o coração, mas quando diagnosticada e tratada da nossa forma,por que cada um sabe como trata-la, mas dom e talento você tem de sobra, apesar de um dia se chegar a conclusão que a fonte secou, mas na verdade não é isso que acontece, pelo contrário...é arregassar as mangas e ir a luta...
Gabriela

Anônimo disse...

"Pior que a tristeza de haver perdido uma luta, é a vergonha de não ter lutado" Confúcio

Muito bom o texto, todos passamos ou passaremos por fases assim...

Anônimo disse...

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Fala, garota...Tô puxando um link pra vc lá no meu blog. Abraço pro Enzo.